Economia

Ágio do leilão reforça entendimento do interesse no Brasil, diz Shell Brasil

Ágio do leilão reforça entendimento do interesse no Brasil, diz Shell Brasil Ágio do leilão reforça entendimento do interesse no Brasil, diz Shell Brasil Ágio do leilão reforça entendimento do interesse no Brasil, diz Shell Brasil Ágio do leilão reforça entendimento do interesse no Brasil, diz Shell Brasil

A Shell conseguiu levar em consórcio com a Chevron (EUA) e a QPI (Catar) dois dos três blocos para os quais fez oferta na 16ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada nesta quinta-feira, 10, no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da Shell Brasil, André Araújo, os lances da empresa “foram firmes” e por isso conseguiram sucesso nos dois blocos.

“Foi um ágio bastante ativo (o leilão), mas para nós reforça o entendimento, algo que a gente já vem dizendo, de que a Shell tem interesse no País e esse resultado demonstra isso”, afirmou o executivo.

A 16ª Rodada teve arrecadação recorde para um leilão de concessão, R$ 8,9 bilhões, e obteve ágio de 322,74%. A maior arrecadação até então tinha sido registrada na 15ª Rodada: R$ 8,014 bilhões.

A Shell comprou no leilão os blocos C-M-659, por R$ 714 mil e o C-M-713, por R$ 550,8 mil. A empresa participou como operadora (40%) em parceria com a QPI (25%) e a Chevron (35%).

“É cedo para falar de cronograma, mas queremos encaminhar o desenvolvimento da fase inicial o mais rápido possível”, afirmou ele, ao ser perguntado sobre a previsão do início da exploração no ativo.

Sobre os próximos leilões que serão realizados em novembro – Cessão Onerosa (6/11) e 6ª Rodada de Partilha de Produção (7/11) – Araújo preferiu não comentar. “Vamos aguardar, o tempo vai dizer”, esquivou-se.