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'Ser modelo nunca me definiu', diz Gisele

Hoje, aos 37 anos, a gaúcha quer ser reconhecida por seu trabalho como ativista pela causa ambiental.

‘Ser modelo nunca me definiu’, diz Gisele ‘Ser modelo nunca me definiu’, diz Gisele ‘Ser modelo nunca me definiu’, diz Gisele ‘Ser modelo nunca me definiu’, diz Gisele

Gisele Bündchen é a estrela da edição de julho da revista Vogue dos EUA, fotografada pelos holandeses Inez Van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Em entrevista à publicação, ela faz questão de se distanciar do título de modelo. “Ser modelo é um trabalho que eu faço, uma carreira que tenho. É algo que me permitiu conhecer o mundo, e fui bem paga por isso, mas nunca me definiu”, afirma.

Hoje, aos 37 anos, a gaúcha quer ser reconhecida por seu trabalho como ativista pela causa ambiental. Em 2004, Gisele e sua família lançaram o Projeto Água Limpa, iniciativa que recupera rio e nascentes do Rio Grande do Sul com foco na preservação da qualidade da água da região de Horizontina, sua cidade natal. A supermodelo também já participou da série documental Years of Living Dangerously, do canal National Geographic, em que explora as conexões entre o desmatamento e as mudanças climáticas em plena Amazônia.

Desde 2009, é também embaixadora da boa-vontade da Organização das Nações Unidas (ONU) e, em setembro do ano ado, foi convidada pelo presidente francês Emmanuel Macron para falar a líderes locais sobre a contaminação do abastecimento de água.

Agora, Gisele quer levar seu ativismo à indústria da moda. No baile do Met deste ano, ela usou o primeiro vestido sustentável da Versace, produto de um encontro promovido pela própria modelo entre Donatella Versace, diretora criativa da grife, e Livia Firth, especialista em moda sustentável e amiga pessoal da brasileira. A peça foi feita com seda orgânica tingida de forma não agressiva à natureza.

“As pessoas esquecem que sem um ambiente saudável não há humanos saudáveis, porque, até onde eu me lembro, nossa vida depende da saúde do nosso planeta, ponto. No fim do dia, a Terra vai ficar bem. Se nós acabarmos, ela vai se regenerar. Então temos que pensar em como sobreviver aqui. Como ter o menor impacto possível?”, questiona. “A moda é uma indústria trilionária. Nós temos os meios. Só precisamos querer fazer isso.”