Copa 2022

Brasil repete formação ofensiva para enfrentar Croácia e voltar à semifinal depois de oito anos

Partida das quartas da Copa do Mundo acontece nesta sexta-feira, às 12 horas (de Brasília), no estádio Cidade da Educação

Brasil repete formação ofensiva para enfrentar Croácia e voltar à semifinal depois de oito anos Brasil repete formação ofensiva para enfrentar Croácia e voltar à semifinal depois de oito anos Brasil repete formação ofensiva para enfrentar Croácia e voltar à semifinal depois de oito anos Brasil repete formação ofensiva para enfrentar Croácia e voltar à semifinal depois de oito anos
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Brasil colocará de novo a sua alegria em campo para buscar uma vaga na semifinal da Copa do Mundo depois de oito anos. Essa alegria, traduzida nas coreografias após os gols, a pela escalação de um time ofensivo, desta vez, para enfrentar a Croácia, nesta sexta-feira (9), às 12 horas (de Brasília). A partida no estádio Cidade da Educação, em Doha, no Catar.

As equipes já se enfrentaram em outras duas oportunidades em Mundiais, com duas vitórias do time que ainda busca o hexacampeonato: Alemanha 2006 (1 a 0) e Brasil 2014 (3 a 1).

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Mas enquanto o Brasil vem de goleada sobre a Coreia do Sul, a Croácia ou sufoco na disputa de pênaltis contra o Japão. A classificação croata, inclusive, veio graças a inabilidade dos batedores japoneses, que desperdiçaram três oportunidades. Há quatro anos, o time da icônica camisa quadriculada ou nas penalidades nas oitavas e nas quartas e na prorrogação semifinal.

“Há, sim, uma qualidade técnica individual e coletiva, há uma resiliência, persistência, e para chegar ao alto nível isso é preciso. Meu foco é repetir o padrão e fazer um jogo de excelência da seleção brasileira. Aí, quem for melhor vai ará”, analisou Tite na entrevista oficial de véspera do jogo.

No pouco período de treinamento liberado para a imprensa, foi possível ver que o lateral-esquerdo Alex Sandro está recuperado de uma chata lesão muscular na região esquerda do quadril. Ainda assim, como o próprio Tite havia dito, falta ao jogador testes de intensidade física e ritmo de jogo. Por isso, a tendência é seguir com o zagueiro Éder Militão na lateral-direita e Danilo improvisado na esquerda. 

“Ele [Alex Sandro] vai treinar à tarde [quinta-feira] para ter a disponibilidade. Mas a tendência é de não participação. São lesões diferentes. Porque não há trabalho ainda forte. Tenho que ver departamento médico e físico. Vai depender de hoje à tarde”, disse Tite.

Meio-campo ofensivo

Certo é que o meio-campo voltará a atuar em sua maneira mais leve de jogar. Com a goleada sobre a Coreia, os jogadores levaram confiança à comissão técnica no sistema com apenas um volante. Ainda que a Croácia tenha um meio-campo infinitamente mais técnico, com o duas vezes Melhor do Mundo Luka Modric, por exemplo, Casemiro ganha a proteção de Militão e conta com a recomposição de Vini Jr. e Raphinha. Fred continuará no banco de reservas.

Caso realmente mantenha a equipe, essa será a primeira vez que Tite repetirá a escalação nas quatro partidas que disputou até aqui. A tendência então é que mande a campo Alisson; Éder Militão, Thiago Silva, Marquinhos, Danilo; Fred, Lucas Paquetá, Neymar; Raphinha, Richarlison e Vini Jr.

A alegria, vistas nas danças após os gols da última partida, devem continuar. O técnico Tite não gostou que nem todo o mundo, principalmente, os estrangeiros não gostaram do modo do brasileiro comemorar um gol. Ainda assim, garantiu que a seleção continuará com o seu estilo. Dependerá, obviamente, dos gols apenas.

“Não é minha seleção. É a seleção brasileira, que tenho responsabilidade de ser técnico. Eu lastimo muito e não vou fazer comentários de quem não conhece a história e cultura do Brasil, o jeito de ser. Eu quero ter a conexão com o meu trabalho, com as pessoas que se identificam comigo, com o meu trabalho, que sabem da minha história”, disse.

O técnico croata, Zlatko Dalić, não se esquivou da polêmica e disse que preferia que os seus jogadores não comemorassem gols da mesma forma, em gesto de respeito ao adversário.

“Eles têm que comemorar o gol do jeito que eles sabem. São festivos, alegres, demonstram a sua tradição. Se isso é respeitoso ou desrespeitoso com o adversário, não posso julgar. Não gostaria que os meus jogadores comemorassem dessa maneira, mas é uma diferença de cultura”, disse o treinador.

De volta às quartas

A Canarinho perdeu para a Bélgica nessa mesma altura do Mundial em 2018. O sonho do hexa foi adiado em quatro anos nos gols de Fernandinho (contra) e De Bruyne — Renato Augusto ainda diminuiu e viu outra bola ar rente à trave, e Gabriel Jesus reclamou de um pênalti, mas não foi o suficiente para avançar. Ainda quatro anos antes, diante da própria torcida, a seleção sofreu a maior derrota da sua história com os 7 a 1 diante da Alemanha. Pior ainda, na disputa do terceiro lugar, perdeu para a Holanda.

Para lembrar de uma campanha que terminou com título, no pentacampeonato, o Brasil venceu a Inglaterra nas quartas e a Turquia na fase seguinte. Na final, contra a Alemanha, Ronaldo Fenômeno marcou duas vezes e comandou o 2 a 0 para colocar a sexta estrela na camisa.

O vencedor do duelo entre Brasil e Croácia enfrentará quem ar de Argentina e Holanda. Os adversários se enfrentam também nesta sexta, mas às 16 horas (de Brasília),. A semifinal dessa chave acontecerá na terça, também às 16 horas, outra vez no Lusail.

Fonte: R7