Política

Líder do Senado diz que não serão aceitas provocações durante defesa de Dilma

O líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima (PB), afirmou à Rádio Estadão que o plenário da Casa adotará uma postura "respeitosa e civilizada"

Líder do Senado diz que não serão aceitas provocações durante defesa de Dilma Líder do Senado diz que não serão aceitas provocações durante defesa de Dilma Líder do Senado diz que não serão aceitas provocações durante defesa de Dilma Líder do Senado diz que não serão aceitas provocações durante defesa de Dilma
Para o tucano, Dilma “não pode transformar o plenário do Senado em um set de filmagem” Foto: Agência Brasil

São Paulo – O líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima (PB), afirmou à Rádio Estadão que o plenário da Casa adotará uma postura “respeitosa e civilizada” durante a defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, marcada para começar às 9 horas desta segunda-feira. O tucano, entretanto, itiu que “qualquer provocação será confrontada”. Lima participou neste domingo de reunião com a base de apoio do presidente interino, Michel Temer, para discutir justamente a sessão de amanhã, que marca o capítulo final do processo de impeachment da petista.

O senador também destacou que qualquer menção a golpe por Dilma será “uma afronta à democracia”. “Não podemos itir (a palavra) ‘golpe’ em um julgamento presidido pelo presidente da Suprema Corte”, afirmou Lima, referindo-se ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

Para o tucano, Dilma “não pode transformar o plenário do Senado em um set de filmagem”. “Se por ventura essa acusação (de golpe) for feita na boca da própria presidente, haverá reação, porque quem cometeu um golpe foi a presidente ao mentir à população brasileira”. Para concluir, Lima disse que o tom da sessão desta segunda-feira será dado pela própria presidente afastada.