Política

CAE convida Barbosa, Adams, Mantega para 'superaudiência das pedaladas fiscais'

O presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que pretende marcar a audiência com a presença dos convidados antes do recesso parlamentar

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Foto: R7

Brasília – Às vésperas do julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo Dilma Rousseff de 2014, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado decidiu nesta terça, 7, que vai fazer uma “superaudiência pública” para discutir as chamadas “pedaladas fiscais”, o atraso no rees do Tesouro Nacional aos bancos estatais para o pagamento de benefícios sociais, durante a gestão da petista.

O colegiado convidou para o encontro os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e representantes do TCU, entre eles o presidente da Corte, Aroldo Cedraz.

O presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que pretende marcar a audiência com a presença dos convidados antes do recesso parlamentar, previsto para iniciar em 17 de julho.

A realização da audiência pública deve ocorrer às vésperas do julgamento do TCU que pode levar à reprovação das contas do governo Dilma de 2014. A oposição pretende usar uma decisão desfavorável à presidente pode abrir caminho para mover um processo de impeachment contra ela no Congresso. O governo montou uma operação de “guerra” para impedir a rejeição das contas no tribunal e para convencer aliados no Legislativo.

No requerimento aprovado nesta terça, 7, a pedido do senador Acyr Gurgacz (PDT-RO), foram convidados Nelson Barbosa, Luís Inácio Adams e Aroldo Cedraz. Guido Mantega, o procurador do Ministério Público junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do TCU Antônio Carlos d’Ávila haviam sido convidados na semana ada para comparecer à comissão, a partir de requerimento apresentado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Por se tratarem de convites, regimentalmente, todas as autoridades arroladas nos pedidos não têm a obrigação de comparecer ao Senado.