Política

Autorizada renegociação das dívidas dos produtores rurais do Espírito Santo

Em meados de agosto, parlamentares e parte da equipe econômica do governo se reuniram no Ministério da Agricultura para debater a renegociação da dívida

Autorizada renegociação das dívidas dos produtores rurais do Espírito Santo Autorizada renegociação das dívidas dos produtores rurais do Espírito Santo Autorizada renegociação das dívidas dos produtores rurais do Espírito Santo Autorizada renegociação das dívidas dos produtores rurais do Espírito Santo
Agricultores são maioria na disputa ao Legislativo e ao Executivo capixaba neste ano (Foto ilustrativa) Foto: Divulgação

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quarta-feira (14) resolução que autoriza bancos públicos e privados a renegociarem as dívidas contraídas por produtores rurais capixabas. A aprovação havia sido discutida na noite desta terça-feira (13) pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), líder do governo no Congresso Nacional.

Na reunião, Dyogo Oliveira garantiu o compromisso de votar a favor do projeto que vai beneficiar os agricultores capixabas prejudicados pela seca que atingiu o Estado nos últimos anos. O CMN é o órgão que reúne os ministros da Fazenda, do Planejamento e o presidente do Banco Central.

A senadora Rose destacou que a aprovação dessa renegociação era muito esperada e tem grande importância para o Estado. “A aprovação da renegociação da dívida dos agricultores é uma vitória que tem grande alcance econômico e social. 

Acordo – Em meados de agosto, parlamentares e parte da equipe econômica do governo se reuniram no Ministério da Agricultura para debater a renegociação da dívida. Na ocasião, o ex-ministro e secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, avaliou que era necessário fazer a renegociação de custeio para dar fôlego aos produtores capixabas, prejudicados principalmente pela queda na produção do café, um dos carros-chefes da agricultura do Estado.

“O Espírito Santo teve queda de 40% da produção de café, e o café tem uma cultura diferente que não é como a soja e o milho, que se recuperam de um ano para o outro. Nós entendemos, sim, que o Espírito Santo precisa, sim, fazer uma negociação do custeio”, afirmou.