Polícia

Suspeito confessa ter atirado contra investigador da Polícia Civil na Serra

Ele foi preso no hospital, para onde foi levado depois da troca de tiros que feriu gravemente o investigador. O irmão dele também acabou sendo detido

Suspeito confessa ter atirado contra investigador da Polícia Civil na Serra Suspeito confessa ter atirado contra investigador da Polícia Civil na Serra Suspeito confessa ter atirado contra investigador da Polícia Civil na Serra Suspeito confessa ter atirado contra investigador da Polícia Civil na Serra
Wellington [camisa laranja] foi preso no hospital e André [camisa verde] dentro de casa Foto: TV Vitória

Um dos suspeitos, que foi preso por balear um investigador da Polícia Civil na Serra, confessou o crime. Ele afirmou que não sabia que a vítima era policial. Sobre o latrocínio do cabeleireiro baiano, Wellington de Souza Barbosa afirmou que não teve participação. 

“Eu enquadrei o carro e na hora que eu falei para sair o policial pegou a pistola e começou a atirar nas minhas pernas. Eu corri e atirei nele também. Sobre o outro crime, tem que provar para falar que fui eu. Não atirei em ninguém. O que eu fiz eu estou assumindo. Simplesmente aconteceu um fato com o policial, que eu nem sabia que era polícia”, disse o acusado.

Wellington foi preso no hospital, para onde foi levado depois da troca de tiros que feriu gravemente o investigador. “Foi dada a entrada no hospital de um indivíduo baleado, vindo da região de Novo Horizonte. Imediatamente suspeitamos que poderia ser um dos envolvidos. Deslocamos uma equipe até o hospital, onde efetuamos a prisão”, explicou o delegado Jorndano Bruno.

Enquanto o acusado era detido no hospital, outra equipe da polícia foi até a casa em que ele morava e também conseguiu prender o irmão dele, André Janio de Souza Barbosa. André também é suspeito de participar do tiroteio em novo horizonte. 

Segundo a polícia, a ficha de Wellington é longa. Ele era foragido do sistema semiaberto e é considerado perigoso. “Por meio dos relatos e dos reconhecimentos, ele realmente foi o autor do latrocínio. Inclusive no dia 11 de março ele efetuou um roubo em Carapebus, da mesma forma, o casal que foi vítima esteve na delegacia ontem e também o reconheceu como autor do roubo”, afirmou o delegado Fabiano Rosa.

Ainda de acordo com a polícia, Wellington disse que outros dois homens também participaram do tiroteio. São eles:  Douglas Coutinho da Silva e Danilo Coutinho da Silva. Eles são gêmeos e estão foragidos.

O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, André Garcia, estava presente no momento em que os suspeitos foram apresentados. Ele reafirmou que o suspeito Wellington é de fato muito perigoso e disse esperar que a Justiça não o solte tão cedo.

“É um sujeito que tem uma longa ficha criminal e um longo eio pelo código penal de crimes como homicídio, tentativa de homicídio, tráfico, roubos, assaltos que são cometidos naquela região, latrocínio. São crimes graves e ele não deveria estar na rua”, destacou. 

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