Os hospitais filantrópicos do Espírito Santo correm o risco de fechar as portas. Essa foi a constatação feita pela Federação dos Hospitais Filantrópicos no Espírito Santo (Fehofes), nesta segunda-feira (13), após apresentar um relatório sobre a crise na saúde do Estado, na Assembleia Legislativa do Estado (Ales).
Segundo o presidente da Fehofes, Luiz Nivaldo da Silva, a média da dívida de cada um dos 43 hospitais filantrópicos chega a R$ 43 milhões. Entre os principais motivos dos débitos estão os cortes nos ree de recursos do Governo Federal. Por mês são mais R$ 1 milhão no negativo, impossibilitando os hospitais de pagar suas contas.
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“Cerca de 56% de nossas dívidas são com doentes, e 60% dos atendimentos do SUS são feitos pelos filantrópicos. Esses hospitais não podem fechar, afirmou Luiz Nivaldo.
O secretário estadual de Saúde, Ricardo Oliveira acompanhou a apresentação e garantiu que a verba reada pelo Governo Estadual aos hospitais filantrópicos foi definida em contrato com as entidades, mas com falta de verba federal, o Estado estaria suprindo os gastos sozinho. “O Governo Federal está retirando o recurso do financiamento da saúde, então o Estado tem que ampliar sua participação”, explicou o secretário Ricardo Oliveira.
