Esportes

Saltos ornamentais do Brasil fazem resultado histórico com 12º lugar no Mundial

Na final, foram seis saltos no total para os brasileiros. Na metade da prova, Isaac Filho e Kawan Ferreira chegaram a atingir a 10.ª posição, mas um erro na quarta tentativa fez com que os dois caíssem para o 12.º lugar

Saltos ornamentais do Brasil fazem resultado histórico com 12º lugar no Mundial Saltos ornamentais do Brasil fazem resultado histórico com 12º lugar no Mundial Saltos ornamentais do Brasil fazem resultado histórico com 12º lugar no Mundial Saltos ornamentais do Brasil fazem resultado histórico com 12º lugar no Mundial
Foto: Agência Brasil/ Tânia Rêgo

O Brasil conseguiu nesta segunda-feira um resultado histórico no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado na cidade de Gwangju, na Coreia do Sul. Nos saltos ornamentais, a dupla formada por Isaac Filho e Kawan Ferreira se classificou à final da prova da plataforma sincronizada, feito inédito para o País, e na disputa das medalhas ficou com a 12.ª e última colocação, com 348,78 pontos.

Na final, foram seis saltos no total para os brasileiros. Na metade da prova, Isaac Filho e Kawan Ferreira chegaram a atingir a 10.ª posição, mas um erro na quarta tentativa fez com que os dois caíssem para o 12.º lugar, posto mantido após os dois últimos saltos. A medalha de ouro ficou com os chineses Cao Yuan e Chen Aisen e a prata para os russos Aleksandr Bondar e Viktor Minibaev – os britânicos Tom Daley e Matty Lee ganharam o bronze.

Foi a primeira vez na história que o Brasil participou da final da plataforma sincronizada masculina em um Mundial. A competição é disputada desde 1998 e virou prova olímpica nos Jogos de Sydney-2000, na Austrália. Isaac Filho e Kawan Ferreira ainda voltarão a entrar em ação nesta sexta-feira para a disputa da plataforma individual. Nela, os 12 finalistas se classificarão para a Olimpíada de Tóquio-2020, no Japão.

Quem não teve bom desempenho foi a dupla Luana Lira e Tammy Galera, que não conseguiu repetir o resultado que teve no Mundial de 2017, em Budapeste (Hungria), quando conseguiu se classificar para a final do trampolim 3 metros sincronizado. As brasileiras, desta vez, somaram 242,07 pontos e ficaram 15,30 atrás das italianas Elena Bertocchi e Chiara Pellacani, que foram as últimas a garantir vaga para a disputa por medalhas.

No nado artístico, o dueto misto do Brasil formado por Giovana Stephan e Renan Alcantara aumentou a sua nota na final, mas ficou em sétimo lugar na decisão da rotina técnica. Os dois obtiveram 79,4495 pontos, contra 78,1407 das eliminatórias. O resultado iguala a melhor posição do País na história da prova, que era o sétimo lugar em Budapeste-2017, na Hungria.

A medalha de ouro foi conquistada pela Rússia com a parceria formada por Mayya Gurbanberdieva e Aleksandr Maltsev, com a nota de 92,0749, deixando a prata com os italianos Manila Flamini e Giorgio Minisini, com 90,8511. Os duetos voltam a entrar em ação nesta sexta-feira, com as eliminatórias da rotina livre.

POLO AQUÁTICO – A seleção brasileira masculina começou a sua campanha no Mundial com derrota para a Itália por 14 a 5. O time está no mesmo grupo de Alemanha e Japão, que empataram por 9 a 9. Na próxima rodada, nesta quarta-feira, o Brasil enfrenta os alemães.