Economia

Negociações mostram que não há pressão de aumentos salariais, diz Guillen, do BC

Negociações mostram que não há pressão de aumentos salariais, diz Guillen, do BC Negociações mostram que não há pressão de aumentos salariais, diz Guillen, do BC Negociações mostram que não há pressão de aumentos salariais, diz Guillen, do BC Negociações mostram que não há pressão de aumentos salariais, diz Guillen, do BC

O diretor de política econômica do Banco Central (BC), Diogo Abry Guillen, disse hoje que, apesar do aperto no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego recuando para abaixo do nível de antes da pandemia, a autarquia não identifica pressões grandes das negociações salariais sobre a inflação.

A declaração reforça a mensagem trazida nesta terça-feira, 8, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que terminou com um corte de 0,50 ponto porcentual da Selic. “Olhando para as negociações salariais, a gente não identifica, como colocado na ata, pressões grandes sobre os salários”, declarou o diretor do BC em evento da TAG Investimentos em São Paulo.

Guillen pontuou que as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tiveram revisão grande para 2023, mas menos em relação aos próximos anos. Ele frisou que a atividade está em linha com o cenário delineado pelo BC, que está atento ao fechamento do hiato do produto em suas decisões. “O hiato já é difícil de mensurar em tempos normais, após a pandemia, pior ainda”, assinalou ao apontar as dificuldades do autoridade monetária.

O diretor do BC observou que o crédito está desacelerando, com efeito do aperto da política monetária. “Antes da redução da Selic, já víamos a redução do juro médio no crédito”, disse Guillen.