Economia

Brasil confirma início de livre comércio para veículos leves com México

Também deixa de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças

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Foto: Divulgação

O governo brasileiro anunciou nesta terça-feira (19), que entrou em vigor livre comércio para automóveis leves entre Brasil e México. O comércio bilateral automotivo a a ocorrer livremente, sem a cobrança de tarifas ou limitação quantitativa.

A medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica, que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois países desde 2002.

O fim do regime de cotas para veículos leves estava previsto desde 2015. Agora o comércio bilateral de automóveis a a ocorrer livremente, sem cobrança de tarifas ou limitação quantitativa.

A partir desta terça (19), também deixa de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças.

Em paralelo ao fim do regime de cotas, o acordo prevê ainda novo conteúdo regional para o comércio de automóveis e autopeças entre os dois países.

Em nota conjunta dos ministérios da Economia e das Relações Exteriores, o governo brasileiro avalia que o retorno ao livre comércio automotivo entre Brasil e México é o importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina.

A partir de 2020, está previsto o livre comércio também para veículos pesados (caminhões e ônibus) e suas autopeças, e as negociações bilaterais para esse fim ganharão reforço nos próximos meses.

A nota informa que, adicionalmente, o governo brasileiro tem grande interesse em ampliar o livre comércio com o México para outros setores, tanto industriais quanto agrícolas, com a inclusão de matérias sanitárias e fitossanitárias, facilitação de comércio e barreiras técnicas ao comércio, conforme compromisso assumido anteriormente nas negociações de acordo de Complementação Econômica.

O governo brasileiro diz que pretende retomar as negociações para um acordo mais abrangente de livre comércio com o México, paralisadas desde 2017.